Vinícius Bruno
Imagem deslumbrante mostra o empreendimento às marges do Lago do Manso, um dos pontos turísticos em potêncial, na visão da administração
Construído para ser a porta de entrada do Lago do Manso, local que tem ficado conhecido como o mar de água doce do Centro-Oeste, o Malai Resort atraiu mais de 140 mil visitantes em 2019, sendo que a metade deste público foi formada por cuiabanos. O local também foi destino de 42 mil visitantes de outros Estados, o que corresponde a 30% dos hospedes no período.
Quanto ao perfil do público, o diretor comercial do empreendimento Ricardo Gouveia explica que o alvo tem sido mato-grossenses e aqueles que se enquandram no perfil de turismo de negócio. “Não é nosso foco atrair os turistas estrangeiros, antes que o Malai seja bem conhecido no país”.
O diretor ressalta que quando se fala de Mato Grosso em outros Estados, os clientes em potencial só pensam em Pantanal e Chapada dos Guimarães, mas não vislumbram a possibilidade de visitar o lago, que dentre outras características possui mais de 57 km navegáveis, e que ainda é pouco explorado turisticamente.
Dayanne Dallicani
Resort oferece pacotes a partir de no mínimo 2 noites, sendo que suíte custa R$ 1,4 mil
No ano passado, o Malai conseguiu 100% de taxa de ocupação no Natal e no Reveillon, e segundo Ricardo, não foi necessária nenhuma ação grandiosa de marketing para isso, que demonstra o empreendimento estar no radar dos consumidores.
O público é economicamente diverso, mas composto majoritariamente pela classe média alta, visto que as tarifas no local requerem investimento relativamente elevado. Sem trabalhar com day use, o resort oferece pacotes a partir de no mínimo duas noites, sendo que uma suíte custa em média R$ 1,4 mil para um casal e duas crianças, por noite. Também existem os bangalôs, cujos preços iniciais se situam em R$ 1,3 mil, e com três opções que vão de um único quarto a ambientes que comportam até seis pessoas adultas.
A maior parte das vendas do empreendimento acontecem pela central de reservas que possui em Cuiabá, e que é o recurso que foi utilizado por 40% dos clientes do Malai em 2019. Outros 23% dos hospedes compraram reservaram suas estadias por meio de operadoras, 14% por agentes de viagem e 10 pelo site.
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